Cultura
Balé Popular Terras Potiguares
O Balé Popular Terras Potiguares surgiu em junho de 2010, apresentando como sua primeira montagem cênica as danças e brincadeiras do Pastoril. Sendo assim uma opção cultural para os Jovens de nosso Município. Tendo em vista o imenso potencial artístico do mesmo, o grupo expandiu seu trabalho e hoje conta com 35 componentes que elaboram 7 Sequências Folclóricas, envolvendo DANÇA, MÚSICA E TEATRO. São elas: O Pastoril, Coco de Roda, Sequência Nordestina, Festejo Junino, Rei de Congo, Boi de Reis e Caboclinhos. Entre a Diversidade de manifestações populares do Nordeste que o Balé Popular Terras Potiguares pesquisa e apresenta, o seu grande destaque esta nas danças e cantos do Folclore Norte – Riograndense, como seu nome mesmo sugere.
Sediado no Município de Passa e Fica/RN, na região Agreste Potiguar, difunde através da arte, o legado cultural deixado pelas três matrizes que formam a base do nosso país. O Grupo é acompanhado de uma banda regional: sanfona, violão, zabumbas, ganzá, alfaias e etc. Sempre trabalhando em cima do som autêntico de cada folguedo e as coreografias são trabalhadas conforme o folclore de raiz do Rio Grande do Norte.
Históricos das Danças

1.PUXADA DE REDE
Manifestação popular ainda encontrada nas praias da Bahia, na qual os pescadores, acompanhados de suas mulheres, saem à noite para a pescaria e durante todo tempo realizam rituais para IEMANJÁ, Deusa do mar, através de cantos e danças rogando-lhe paz, proteção e fartura.
Acervo Pessoal: 17ª Feira Internacional do Artesanato
2.SEQUENCIA DE DANÇAS PRAIEIRAS
CIRANDA:
A ciranda e uma dança típica das praias nordestinas, tem sua expressão mais forte no estado de Pernambuco e destacou-se através das cantigas de Dona Lia, cirandeira da Ilha de Itamaracá. Ritmo forte marcado pelos passos dos casais que dançam em roda e que assim como outras danças e brincadeiras de roda do nordeste brasileiro, acontecem durante todas as noites. Cabe ao mestre cirandeiro tirar cantigas e improvisar versos, presidindo assim a festa.
DANÇA DO COCO DE RODA:
O coco de roda é uma dança típica das regiões praieiras do nordeste, tem forte influência dos batuques africanos. É guiado por um canto e palmas rítmicas dos componentes, pelo ganzá e atabaques . Na coreografia existem também as marcações dos bailados indígenas dos TUPIS. O coco é sem dúvidas uma das danças mais tipicamente brasileiras e que melhor caracterizam a alma cultural dos jangadeiros nordestinos.
DANÇA DO MANEIRO O PAU:
Também conhecido como COCO DE CACETE, a dança do maneiro o pau é umas das mais conhecidas variações do coco de roda, no qual seus brincantes usam lanças e bastões, que hora ameaçam atar e hora dita o ritmo frenético da brincadeira.
3.FOLGUEDO JUNINO
O pesquisador Mário de Andrade define a quadrilha como "dança de salão europeia e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro”. Originou-se em bailes rurais franceses e depois passou a fazer parte dos bailes da nobreza. Portugal parece ter adotado essa forma francesa de dançar quadrilha e a trouxe para o Brasil no século XIX, quando a Família Real Portuguesa transferiu-se para o nosso país. Todos estes elementos culturais foram, com o passar dos tempos, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. Em nossa releitura deixamos claro a influencia espanhola e portuguesa das brincadeiras juninas através das danças de fitas e dos passos marcados dos casais que dançam e rodopiam pelo salão.
4.PASTORIL
O Pastoril é um folguedo popular dramático de origem européia,
representado entre o Natal e a Festa de Reis, em vários estados do Nordeste brasileiro.
São cordões com diversos personagens, entre as quais as pastoras ou pastorinhas, que cantam e tocam Maracá. Conta à história que o
Pastoril é uma forma animada de representar
os presépios, contemplando canções natalinas denominadas vilancios.
O Pastoril Tem os cordões ENCARNADO e
AZUL, representando os mauros e cristões, que se
contrapõem, contando a
historia das pastoras a caminho de BELÉM da JUDÉIA, onde JESUS NASCEU.
Tendo com personagens
além das PASTORAS, MESTRA DO CORDÃO ENCARNADO,
CONTRA MESTRA DO CORDÃO AZUL E DIANA como
figura principal pertencente aos dois partidos,
além de outros personagens como
BORBOLETA,
FLORISTA,
ANJO,
ESTRELA,
CIGANA, e o nosso lindo e divertido
PALHAÇO.
5. REI DE CONGO
Os congos do Rio grande do Norte é uma dança popular dramática que surgiu por volta do século XIX. O folguedo dos congos acontece durante as festividades de Reis (06 de janeiro). Sua jornada narra historia e conquista de um reinado de outrora, acompanhada de uma banda de pau e corda guiados pelo ritmo do baião, xote, marchinhas e valsas. A religiosidade dos congos gira em torno do nascimento de cristo, assim como os outros folguedos que acontecem durante o ciclo natalino, tendo como personagens: Reis, Rainhas, Mestres, Contramestres, Soldados, a Catirina, o Boi, a Sinhá entre outras figuras. Em nossa montagem nos expiramos nos Reisados de congo encontrados na tromba do elefante, nos arredores da Cidade de Major Sales-RN, tendo como referência Mestre Bebé, exímio brincante desse folguedo e que o mantém vivo até os dias de hoje, com forte influencia dos reisados cearenses devido sua localização geográfica. O folguedo do Rei de congo mantém seu enredo puramente original, deixando transparecer suas matrizes africanas, indígenas e europeias.
6. SEQUÊNCIA NORDESTINA DE DANÇAS DE SALÃO
A Sequencia Nordestina de Danças de Salão é um apurado das mais belas manifestações de origem europeia encontradas no Nordeste Brasileiro. São bailados, polcas e valsas que juntamente com a cultura ameríndia e as tradições negras deram origem as danças como: Dança da Caninha Verde, Dança do Xote, Baião, Quadrilha junina entre outras.
7. AUTO DO BOI DE REIS
Boi Calemba, termo utilizado por Luís da Câmara Cascudo com o intuito de diferenciar o Boi de Reis do Rio Grande do Norte de outros grupos dos Estados Brasileiros. Trata -se de um auto popular que narra a morte e ressurreição de um boi. Ao som da Rabeca cantam cantigas antigas com figurino de fitas coloridas e espelhos que proporcionam um interessante efeito visual. Os mascarados representam a parte cômica da dança, o trio formado por Birico, Mateus e Catirina (personagens do auto), apresentam - se usando roupas surradas e rostos pintados. Outras figuras integram a apresentação como a Burrinha, o Bode, o Gigante (cavalo marinho), o Jaraguá e o Boi. Os instrumentos utilizados são a rabeca, o pandeiro, triângulo e alguns instrumentos de corda, podendo haver sanfona também. O Boi Pitadinho da cidade de São Gonçalo do Amarante é um dos grupos mais tradicionais do Estado do Rio Grande do Norte, com mais de cem anos de existência.
Abaixo algumas fotos:

Sediado no Município de Passa e Fica/RN, na região Agreste Potiguar, difunde através da arte, o legado cultural deixado pelas três matrizes que formam a base do nosso país. O Grupo é acompanhado de uma banda regional: sanfona, violão, zabumbas, ganzá, alfaias e etc. Sempre trabalhando em cima do som autêntico de cada folguedo e as coreografias são trabalhadas conforme o folclore de raiz do Rio Grande do Norte.
Históricos das Danças
1.PUXADA DE REDE
Manifestação popular ainda encontrada nas praias da Bahia, na qual os pescadores, acompanhados de suas mulheres, saem à noite para a pescaria e durante todo tempo realizam rituais para IEMANJÁ, Deusa do mar, através de cantos e danças rogando-lhe paz, proteção e fartura.
Acervo Pessoal: 17ª Feira Internacional do Artesanato
2.SEQUENCIA DE DANÇAS PRAIEIRAS
CIRANDA:
A ciranda e uma dança típica das praias nordestinas, tem sua expressão mais forte no estado de Pernambuco e destacou-se através das cantigas de Dona Lia, cirandeira da Ilha de Itamaracá. Ritmo forte marcado pelos passos dos casais que dançam em roda e que assim como outras danças e brincadeiras de roda do nordeste brasileiro, acontecem durante todas as noites. Cabe ao mestre cirandeiro tirar cantigas e improvisar versos, presidindo assim a festa.
DANÇA DO COCO DE RODA:
O coco de roda é uma dança típica das regiões praieiras do nordeste, tem forte influência dos batuques africanos. É guiado por um canto e palmas rítmicas dos componentes, pelo ganzá e atabaques . Na coreografia existem também as marcações dos bailados indígenas dos TUPIS. O coco é sem dúvidas uma das danças mais tipicamente brasileiras e que melhor caracterizam a alma cultural dos jangadeiros nordestinos.
DANÇA DO MANEIRO O PAU:
Também conhecido como COCO DE CACETE, a dança do maneiro o pau é umas das mais conhecidas variações do coco de roda, no qual seus brincantes usam lanças e bastões, que hora ameaçam atar e hora dita o ritmo frenético da brincadeira.
3.FOLGUEDO JUNINO
O pesquisador Mário de Andrade define a quadrilha como "dança de salão europeia e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro”. Originou-se em bailes rurais franceses e depois passou a fazer parte dos bailes da nobreza. Portugal parece ter adotado essa forma francesa de dançar quadrilha e a trouxe para o Brasil no século XIX, quando a Família Real Portuguesa transferiu-se para o nosso país. Todos estes elementos culturais foram, com o passar dos tempos, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. Em nossa releitura deixamos claro a influencia espanhola e portuguesa das brincadeiras juninas através das danças de fitas e dos passos marcados dos casais que dançam e rodopiam pelo salão.
4.PASTORIL
O Pastoril é um folguedo popular dramático de origem européia,
representado entre o Natal e a Festa de Reis, em vários estados do Nordeste brasileiro.
São cordões com diversos personagens, entre as quais as pastoras ou pastorinhas, que cantam e tocam Maracá. Conta à história que o
Pastoril é uma forma animada de representar
os presépios, contemplando canções natalinas denominadas vilancios.
O Pastoril Tem os cordões ENCARNADO e
AZUL, representando os mauros e cristões, que se
contrapõem, contando a
historia das pastoras a caminho de BELÉM da JUDÉIA, onde JESUS NASCEU.
Tendo com personagens
além das PASTORAS, MESTRA DO CORDÃO ENCARNADO,
CONTRA MESTRA DO CORDÃO AZUL E DIANA como
figura principal pertencente aos dois partidos,
além de outros personagens como
BORBOLETA,
FLORISTA,
ANJO,
ESTRELA,
CIGANA, e o nosso lindo e divertido
PALHAÇO.
5. REI DE CONGO
Os congos do Rio grande do Norte é uma dança popular dramática que surgiu por volta do século XIX. O folguedo dos congos acontece durante as festividades de Reis (06 de janeiro). Sua jornada narra historia e conquista de um reinado de outrora, acompanhada de uma banda de pau e corda guiados pelo ritmo do baião, xote, marchinhas e valsas. A religiosidade dos congos gira em torno do nascimento de cristo, assim como os outros folguedos que acontecem durante o ciclo natalino, tendo como personagens: Reis, Rainhas, Mestres, Contramestres, Soldados, a Catirina, o Boi, a Sinhá entre outras figuras. Em nossa montagem nos expiramos nos Reisados de congo encontrados na tromba do elefante, nos arredores da Cidade de Major Sales-RN, tendo como referência Mestre Bebé, exímio brincante desse folguedo e que o mantém vivo até os dias de hoje, com forte influencia dos reisados cearenses devido sua localização geográfica. O folguedo do Rei de congo mantém seu enredo puramente original, deixando transparecer suas matrizes africanas, indígenas e europeias.
6. SEQUÊNCIA NORDESTINA DE DANÇAS DE SALÃO
A Sequencia Nordestina de Danças de Salão é um apurado das mais belas manifestações de origem europeia encontradas no Nordeste Brasileiro. São bailados, polcas e valsas que juntamente com a cultura ameríndia e as tradições negras deram origem as danças como: Dança da Caninha Verde, Dança do Xote, Baião, Quadrilha junina entre outras.
7. AUTO DO BOI DE REIS
Boi Calemba, termo utilizado por Luís da Câmara Cascudo com o intuito de diferenciar o Boi de Reis do Rio Grande do Norte de outros grupos dos Estados Brasileiros. Trata -se de um auto popular que narra a morte e ressurreição de um boi. Ao som da Rabeca cantam cantigas antigas com figurino de fitas coloridas e espelhos que proporcionam um interessante efeito visual. Os mascarados representam a parte cômica da dança, o trio formado por Birico, Mateus e Catirina (personagens do auto), apresentam - se usando roupas surradas e rostos pintados. Outras figuras integram a apresentação como a Burrinha, o Bode, o Gigante (cavalo marinho), o Jaraguá e o Boi. Os instrumentos utilizados são a rabeca, o pandeiro, triângulo e alguns instrumentos de corda, podendo haver sanfona também. O Boi Pitadinho da cidade de São Gonçalo do Amarante é um dos grupos mais tradicionais do Estado do Rio Grande do Norte, com mais de cem anos de existência.
Abaixo algumas fotos: